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Papas da Igreja Católica e suas condições oculares: Uma perspectiva oftalmológica

  • Foto do escritor: Alexandre Netto
    Alexandre Netto
  • 8 de mai.
  • 2 min de leitura

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A saúde ocular dos líderes da Igreja Católica raramente é discutida, mas representa um aspecto importante de seu bem-estar geral. Vamos conhecer um pouco sobre as condições oftalmológicas dos últimos pontífices.


Papa João Paulo II (1978-2005)


João Paulo II enfrentou diversos desafios de saúde durante seu pontificado, incluindo problemas oculares. Na década de 1990, ele desenvolveu catarata, uma condição comum em idosos onde o cristalino (lente natural do olho) se torna opaco, prejudicando a visão.


O papa foi submetido a uma cirurgia de catarata bem-sucedida, procedimento que hoje é um dos mais realizados no mundo. A técnica utilizada foi a facoemulsificação, onde o cristalino opacificado é removido e substituído por uma lente intraocular artificial, restaurando significativamente sua visão.


Papa Bento XVI (2005-2013)


Bento XVI utilizava óculos desde jovem para correção de miopia (dificuldade para enxergar à distância). Com o avançar da idade, desenvolveu presbiopia (vista cansada), condição natural que dificulta a visão de perto após os 40 anos.


O pontífice alemão também passou por cirurgia de catarata e utilizava óculos com lentes multifocais, permitindo boa visão tanto para perto quanto para longe. Suas armações discretas tornaram-se parte de sua imagem característica.


Papa Francisco (2013- 2025)


O atual papa Francisco possui uma particularidade ocular interessante: ele tem apenas um olho funcionalmente completo. Na juventude, sofreu uma infecção severa que resultou na remoção parcial do lobo superior do pulmão direito, e também afetou sua visão.

Francisco tem baixa visão em um dos olhos devido a esse problema de saúde anterior. Além disso, como é comum em pessoas de sua idade, utiliza óculos para presbiopia e passou por tratamento para glaucoma, doença que aumenta a pressão intraocular e pode danificar o nervo óptico.


Papa Leão XVI (2025-presente)


O recém-eleito Papa Leão XVI também enfrenta desafios relacionados à saúde ocular. Desde sua juventude, o pontífice utiliza lentes corretivas para astigmatismo, uma condição em que a córnea ou o cristalino têm formato irregular, causando visão distorcida ou embaçada.


Mais recentemente, o Santo Padre passou por uma cirurgia a laser para tratamento de retinopatia diabética, complicação ocular do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. O procedimento, conhecido como fotocoagulação a laser, teve resultados positivos, preservando sua visão.


O papa também utiliza colírios diários para tratamento de olho seco, condição comum em ambientes com ar-condicionado e uso prolongado de telas, que ele enfrenta em suas atividades diárias no Vaticano.


Lição para todos


Os cuidados oftalmológicos dos papas nos lembram da importância de exames regulares e tratamentos adequados para condições oculares.


A tecnologia moderna permite que procedimentos como cirurgias de catarata e tratamentos a laser sejam seguros e eficazes, proporcionando qualidade de vida mesmo em idade avançada.


Assim como os pontífices, todos nós devemos estar atentos à saúde dos nossos olhos, buscando atendimento especializado regularmente.



 
 
 

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